
Jennifer Stumm
Viola
Jennifer Stumm é reconhecida como uma das mais dinâmicas e criativas violistas da atualidade. Sua performance foi aclamada pelo Washington Post como uma “energia fosforescente” de “beleza opalina”. Já se apresentou nos principais palcos do mundo, como o Carnegie Hall, Concertgebouw, Sala São Paulo e Wigmore Hall. Sua carreira solo ganhou impulso depois de vencer três grandes competições internacionais em 2005: William Primrose, Genebra e Concert Artists Guild, no qual se tornou a primeira violista a receber o primeiro prêmio. Alguns dos destaques desta temporada foram a primeira apresentação solo na Filarmônica de Berlim, com orquestras em quatro continentes, a integral da obra de câmara de Brahms em Tel Aviv e Amsterdam e a terceira edição do Festival Ilumina no Brasil.
Sua apresentação no TED Talk sobre a viola intitulada “O Instrumento Imperfeito” foi eleita um dos destaques do editor. Em 2014, gravou Haroldo na Itália para o selo Orchid Classics, e apresentou a obra mais de 50 vezes. Seu primeiro álbum para o selo Naxos, com peças do italiano Alessandro Rolla, foi aclamado pela crítica. Vencedora de prestigiosos prêmios como o BBC New Generation e Borletti Buitoni por seu trabalho com música de câmara, apresentou-se em importantes festivais como Verbier, Marlboro, Spoleto, Aldeburgh, Delft e IMS Prússia Cove. Entre seus colaboradores estão membros do Trio Beaux Arts, Quartetos Guarneri, Vermeer e Alban Berg e do grupo de música antiga L’Archibudelli.
Desde seus tempos de colégio, quando dava aulas nas periferias de Atlanta, Jennifer aposta no poder da arte para inspirar progresso social para todos. Em Janeiro de 2015, fundou o Ilumina Festival, em São Paulo, dedicado à música de câmara: uma iniciativa social que possibilita aos mais talentosos jovens músicos brasileiros trabalhar com renomados solistas internacionais.
Nascida em Atlanta, de ascendência alemã e Cherokee, foi na orquestra de sua escola, aos oito anos de idade, que escolheu a viola. Estudou com Karen Tuttle no Curtis Institute e na Juilliard School. Fez ainda uma imersão em política e astronomia na Universidade da Pensilvânia. Seus mais recentes mentores são Nobuko Imai e Steven Isserlis. Atualmente, ocupa a Cadeira Internacional de Estudos de Viola no Royal College of Music, de Londres, e ministra masterclasses no mundo inteiro.
Toca em uma viola Gasparo da Salò, construída por volta de 1590, gentilmente cedida de uma coleção particular.

Lucas Gonçalves
Piano
O pianista Lucas Gonçalves iniciou seus estudos de piano na cidade de Cubatão, formando-se na Escola Técnica de Música e Dança Ivanildo Rebouças da Silva, em 2010, sob orientação de Josvâine Diniz Santos. Obteve o primeiro lugar nos principais concursos de piano do país: Maestro Rodrigo Tavares, Maestro Souza Lima, ArtLivre, Lorenzo Fernândez e Arnaldo Estrella.
Foi vencedor ainda do Grande Concurso Jovens Solistas Eleazar de Carvalho (OJESP), em 2011, do Concurso Jovens Solistas CMU/OCAM em 2012, com o Concerto de Schumann e do Concurso Internacional de Piano Concertos de Piracicaba em 2016, com o Concerto em Sol Maior de Ravel, que executou com a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto.
Recebeu ainda o primeiro prêmio no Concurso Internacional de Interpretação da Obra para piano de Osvaldo Lacerda em 2015. Participou do Festival Música nas Montanhas e do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.
A convite da professora Luciana Sayure, desenvolveu trabalho pedagógico como monitor PEEG do curso de bacharelado em piano da USP entre 2015-2016. Foi bolsista do Concurso Internacional de Piano BNDES, no Rio de Janeiro, o que lhe permitiu realizar cursos de aperfeiçoamento com Amy Lin, em Strasbourg, (2014), Cristina Ortiz, Bordeaux (2016) e Ewa Kupiec, na região da Umbria, Itália (2016). Formou-se Bacharel em música com habilitação em piano na USP, sob orientação dos pianistas Luciana Sayure e Eduardo Monteiro em 2017. Atualmente, é pianista/monitor da Orquestra Experimental de Repertório do Theatro Municipal de São Paulo e professor de piano do Instituto Fukuda.