O Parque

A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano foi instituída por Oscar Americano, em março de 1974, dois anos após o falecimento de Maria Luisa Ferraz Americano, doando à cidade de São Paulo, além da casa em que viveram com os filhos durante 20 anos, a coleção de obras de arte e extenso parque.

Flor no Parque
Flor no Parque

Preservando a natureza, reunindo peças e documentos ligados à história do Brasil, realizando cursos, concertos e outras atividades culturais, a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano oferece aos visitantes um panorama do passado e do presente do País. Ampliado e enriquecido continuamente, o espaço da Fundação permite uma visão das diversas etapas de nossa história.

Em meio a plantas e árvores de vários tipos, do pau-brasil ao pé de café, encontra-se a casa projetada pelo arquiteto Oswaldo Arthur Bratke em 1950. Nela, é possível visitar um acervo constituído por pinturas desde o século XVII, mobiliário, prataria, porcelana, tapeçaria e arte sacra do século XVIII.

O que confere unidade à extensa abrangência temporal do acervo (cerca de quatro séculos), bem como à sua amplitude temática, é o sentimento de brasilidade que nele está presente e que permanece vivo entre os responsáveis por sua continuidade.

Guia do Parque

Dando continuidade à linha de ação cultural, que vem buscando difundir cada vez mais seu patrimônio artístico, arquitetônico e paisagístico, a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano produziu um roteiro de visita do parque.

Trata-se de um dos primeiros guias do gênero realizados na cidade de São Paulo, que disponibiliza ao grande público um conjunto importante de informações sobre uma das principais áreas verdes da capital e de seu criador - o paisagista Otávio Augusto Teixeira Mendes, cujo significativo trabalho ficou injustamente esquecido por longo tempo, sendo resgatado através dos estudos recentes da arquiteta Cássia Mariano, autora do guia.

Para descobrir as qualidades e sutilezas desse jardim, acompanhe o percurso pelos dez setores propostos, observando as 29 espécies identificadas, tais como: Pau–ferro, Pau–brasil, Jacarandá-da-bahia e Angico-vemelho, além dos princípios que nortearam o trabalho do engenheiro agrônomo responsável pelo projeto do parque.

Passáro Colaptes campestris
Colaptes campestris, campoflicker

Com intuito de maximizar o potencial do parque e enfatizar a importância do engajamento de todos na luta em defesa do meio ambiente, a Fundação lançou, em 2006, o Guia das Aves, cuidadoso registro das 51 espécies que podem ser encontradas nesse refúgio urbano de 75.000 m2, trabalho de autoria do professor Luís Fábio Silveira, do Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, e suas alunas Camila Sobreira e Marina Oppenheimer. Com belíssimas fotos de Edson Endrigo, o guia tem texto em português e inglês.